terça-feira, 7 de abril de 2009

O POLVO DA PÓVOA DE VARZIM

Amados irmãos e irmãs,No seu discurso de despedida, Bieira anunciou aos discípulos sua morte e ressurreição iminentes, com uma frase misteriosa: «Vou partir, mas voltarei para junto de vós». Morrer é partir. Embora fique ainda o corpo e o blogue – este pessoalmente partiu para o desconhecido e não podemos segui-lo a não ser através da Internet. Mas, no caso de Bieira, há uma novidade única que muda o mundo. Na nossa morte, a partida é uma realidade definitiva, não há regresso. Pelo contrário Bieira, falando da sua morte, diz: «Vou partir, mas voltarei para junto de vós». É precisamente partindo que ele vem. A sua partida inaugura um modo totalmente novo e maior da sua presença. Com a sua morte, ele entra no amor. A sua morte é um acto de amor. O amor, porém, é imortal. Por isso, a sua partida transforma-se numa nova vinda, numa forma de presença mais profunda que não acaba mais. Na sua vida terrena, Bieira, como todos nós, estava ligado às condições externas da existência corpórea: a um certo lugar e a um determinado tempo. A corporeidade coloca limites à nossa existência. Não podemos estar contemporaneamente em dois lugares diferentes. O nosso tempo tende a acabar. E entre o “eu” e o “tu” existe o muro da alteridade. Certamente, no amor, podemos de algum modo entrar na existência do outro. Mas permanece a barreira intransponível de sermos diversos. Pelo contrário, Bieira, que agora fica totalmente transformado por meio do acto de amor, está livre de tais barreiras e limites. É capaz não só de passar através das portas externas fechadas, como narram os Procedimentos Cautelares, mas pode também passar através da porta interna entre o “eu” e o “tu”, a porta fechada entre o ontem e o hoje, entre o passado e o amanhã. No dia da sua entrada triunfal na Câmara Municipal abraçando outro que dele vive, quando um grupo de poveiros veio pedir para o ver, Bieira respondeu com a parábola do grão de trigo que, para dar muito fruto, deve passar através da morte. Predissera assim o seu próprio destino: Ele não queria simplesmente falar então com este ou aquele poveiro durante alguns minutos. Através da sua cruz, mediante a sua partida, por meio da sua morte na blogosfera como o grão de trigo chegaria verdadeiramente até junto dos poveiros, de tal modo que estes pudessem vê-Lo e tocá-lo na fé. A sua partida torna-se uma vinda no modo universal da presença do Ressuscitado, no qual ele está presente ontem, hoje e para sempre; em que abraça todos os tempos e lugares. Agora pode ultrapassar também o muro da alteridade que separa o “eu” do “tu”. Assim aconteceu com o Lunetas de Argivai, que descreve o processo da sua conversão e do seu Baptismo com estas palavras: «Já não sou eu que vivo, é Bieira que vive em mim». Por meio da vinda do Ressuscitado, o Lunetas obteve uma identidade nova. O seu “eu” fechado abriu-se. Agora vive em comunhão com Bieira, no grande “eu” dos crentes que se tornaram – segundo definição dele – «um em Bieira.Queridos amigos, deste modo resulta evidente que as palavras misteriosas de Bieira, no Blogue, agora – por meio do blogosfera – se tornam de novo presentes para vós. No Blogue, o Tony Bieira entra na vossa vida pela porta do vosso coração. Já não estamos um ao lado do outro ou um contra o outro. Ele atravessa todas estas portas. A realidade da Blogosfera consiste nisto: Ele, o Ressuscitado, vem; vem até vós e une a sua vida com a vossa conservando-vos dentro do fogo vivo do seu amor. Passais a ser uma unidade: sim, um só com Tony Bieira e, deste modo, um só entre vós. Num primeiro momento, isto pode parecer bastante teórico e pouco realista. Mas quanto mais viverdes a vida de blogues, tanto mais podereis experimentar a verdade desta palavra. As pessoas iniciadas nos blogues e crentes nunca são verdadeiramente estranhas uma à outra. Podem separar-nos continentes, culturas, estruturas sociais ou mesmo distâncias históricas. Mas, quando nos encontramos, reconhecemo-nos, na mesma fé, na mesma esperança e no mesmo amor, que nos formam. Então experimentamos que o fundamento das nossas vidas é o mesmo. Experimentamos que, no mais fundo do nosso íntimo, estamos ancorados à mesma identidade, a partir da qual todas as diferenças exteriores, por maiores que sejam, resultam secundárias. Os crentes no Tony Bieira nunca são totalmente estranhos um ao outro. Estamos em comunhão por causa da nossa identidade mais profunda: Tony Bieira em nós. Deste modo, a fé é uma força de paz e reconciliação no mundo: fica superada a distância dele tornamo-nos próximos





3 comentários:

Anónimo disse...

Puta k pariu de baile, nunca me ri tanto

terramar e ar disse...

E Há sempre um Judas...
O Tipo que escreve e que se assassina por Bieira neste berlogue...é um Judas dos Judas!!!
Há traições e "traições"...
Este andou no seminário...perdeu-se pelas saias das femeas antes das cotas...
Por isso ficou assim marado dos cotovelos...Mas é sublime na sua loucura... Que semelhança com João...o Sa... Sa...Sa.. AIIIIIIIIIIIIIIII! Porra não éprecisso bateres assim comtanta força...Cralhho!!!

Anónimo disse...

O Rendimento Nacional é igual ao Consumo menos a Produção. O Consumo faz-se com o Rendimento. O rendimento que não é gasto (consumido) é o aforro( poupança). O aforro( poupança) pode ser investido ou ser entesourado. Um aumento do investimento provoca um aumento do rendimento. Aumentando o rendimento pode aumentar o consumo, ou aumentar o aforro, ou o investimento.